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MIRACATU - CESTEIRO - GERCINO ANTONIO DE LIMA
“Deixei minha terra,
Deixei meu país
A casa na serra
Onde fui feliz;
Mas tudo é diferente
Na terra distante
Estou num país novo
Um país de imigrantes”
(Fado Tradicional do Alentejo)
“Deixei minha terra,
Deixei meu país
A casa na serra
Onde fui feliz;
Mas tudo é diferente
Na terra distante
Estou num país novo
Um país de imigrantes”
(Fado Tradicional do Alentejo)
Um dos aspectos mais encantadores de nosso país, senão o mais de todos, é exatamente ser ele um somatório de influências, direções, estilos e tendências; tal soma o faz único, “cultura em gênese do diverso”, no dizer de Stefan Zweig, ou, no falar de Darcy Ribeiro, “terra de ninguéns que se tornaram alguéns “... Suas mãos e suas forças forjaram, do mais íntimo ao mais exposto, o corpo de nossa cultura; e, como sói acontecer, tais mãos revelam para nós a arte dessa soma...
Essas mãos, acolhidas no abraço de nossa terra, se dão, se entregam e deixam sua essência em arte, em belas e encantadoras peças que, em seu bojo, contam histórias de amor e criatividade...
UMA NOVA TERRA, UM NOVO OLHAR – No chegar a um novo espaço, o começo em adaptar-se, buscar saber desse novo saber-se capaz de superar a barreira da estranheza e, a partir daí, sentir-se integrado, adotando aquele torrão novo, ver-se parte, e aprender então a trilhar um horizonte novo...
Comecemos por Gercino Antônio de Lima, de Miracatu, Vale do Ribeira, que, deixando terra natal e adversidades para trás, chega com o passado do trabalho na terra, que continua em seu novo chão. Mas os olhos sempre atentos percebem novas formas de buscar-se, de descobrir novas atividades, e, por entre os cipós e embiras, pelas mãos igualmente criativas da mulher, revisita a infância e se descobre, por fim, artesão, e, a partir daí, o timbopeba, o cipó-macaco e tantas outras fibras deixam de ter mistérios e se transformam em utilidade, ornamento, criatividade. Da cadeira “parabólica” aos cestos e vassouras n feitos com seu jeito simples, peças que chamam a atenção pela beleza desde o trançado até o objeto final. “Minha vida é o artesanato; eu não vivo sem ele; no dia em que eu morrer, vão me encontrar agarrado num balaio”, diz, num riso franco e simpático.
FONTE: SUTACO
Qual o telefone do Sr. Gercino?
ResponderExcluirGrato.
Vidabambu@hotmail.com
www.vidabambu.blogspot.com
OLÁ MEU NOME É IVANETE, SOU FILHA DO SR GERCINO, SE VC ENTRAR EM CONTATO COM MEU PAI OS TELEFONES SÃo:[13]91408800 ou, [13] 97109175, [13]38460405,ficarei muito feliz se poder ajudar pois realmente meu pai merece muito, e o artesanato dele é muito lindo, sem modéstia, e ele faz muitas coisas diferentes móveis oque vc quiser.
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