quarta-feira, 29 de abril de 2009

NESTOR ROCHA

Em busca do Eu Lírico



Nascido dia 28 de agosto de 1974, o poeta Nestor Rocha teve contato desde sua primeira infância com os grandes nomes da poesia nacional e na segunda série já declamava poemas de Cecília Meireles, mas em sua adolescência que iniciou seus primeiros escritos.

Sua militância efetiva na arte foi com 18 anos e se intensificou quando começou a reunir-se com os amigos Genésio Martins de Castro Junior e Deco, formando a tríade Astromar. Um misto poético-coletivo elaborando poemas livres compostos a seis mãos.


A amizade estabelecida com Osvaldo Matsuda, Genésio Junior, Deco, Julio Cesar Costa, Renato Cavalheiro, Jehoval Junior dentre outros na cidade de Miracatu/SP, foi decisiva na viabilidade de expor suas produções na fase inicial da “Dissipação Visual” – ocorrendo mesmo antes que os próprios integrantes soubessem, pois a aproximação é um dos pontos vitais da “Dissipação Visual – nas muitas exposições, recitais e projetos executados com o grupo.

Sua primeira mostra poética ao público ocorreu em 1993 no varal de poesias da Exposição “Caminhos” em Miracatu e em um recital no mesmo evento onde o poeta Nestor Rocha pôde demonstrar suas poesias auto-declamadas versando sobre suas visões empíricas individuais.
Apropriando-se das várias mídias disponíveis e sob a influência da poesia visual começou suas composições poéticas sem perder o lirismo que vinha apropriando-se ao longo do tempo.

Sua grande obra de estréia intitulado “Vazio” lembra a linguagem do cinema, utilizando-se de cortes bruscos na busca da essência perfeita, alimentando-se de todo o vazio do mundo refletido em si próprio. Esse vazio remonta as várias formações e deformações da apropriação da escrita como um dos meios de extrapolação do indivíduo chegando à deterioração desorientada no nada. Um livro para ser lido sempre, pois sempre mostra um vazio novo e tão velho como o do passado-presente.


A partir de seu trabalho artesanal “Vazio” não deixou mais a poesia visual, mas agora focado no lirismo do Vale do Ribeira, partindo de si para um espaço mais amplo e ecológico. O próprio poeta Nestor Rocha define essa maturidade literária quando afirma que “meu lirismo é do Vale, vem do Vale do Ribeira”, num misto de satisfação com a visão e captação de sua identidade na alma da região.

Embora sua concepção artística de Vale do Ribeira seja algo em construção e fragmentado, reúne elementos novos e percebe com nitidez que as várias potencialidades artísticas e culturais convergem para maneiras diversas de artes entendendo-se muito mais como Vale caiçara, poético, sonoro e multifacetado.
Seus trabalhos atuais estão voltados à coleta de sons que estão no Vale, (vento, rios, cachoeiras, etc.) canalizando-as para a construção de uma linguagem poética que ultrapasse o papel e ganhe o CD – áudio, voltando na sequência para o papel onde por fim será transformado em seu próximo livro.


O foco do artista está voltado para a contribuição de uma linguagem própria do Vale do Ribeira, descortinando suas origens e essências naturais num desabafo existencial e individual para o clamor de várias linguagens locais. Assim é Nestor Rocha: resistente tal qual uma rocha e múltiplo tal qual o Vale do Ribeira que é feito de rocha, de Nestor Rocha!


Obras independentes do autor:


“Vazio” – 1999
“Fuja Corujas” – 2000
“Miracatu o poeta/ Miracatu os poetas” – 2000
Poesia na Teage – 2006
“Poemas Concisos” – 2007
CD “Poema Água” – 2007“Do Bruto ao Abrupto” - 2008

Conheça o Blog do poeta:

www.brutoabrupto.blogspot.com

sábado, 25 de abril de 2009

BATUCAJÉ - GRUPO CULTURAL DO VALE DO RIBEIRA QUE FUNDE A POESIA E A MÚSICA

CONHEÇA O BLOG DO GRUPO MUSICAL BATUCAJÉ

batucajedovale.blogspot.com

FILME SOBRE O VALE DO RIBEIRA

Grupo cultural Batucajé* faz trilha musical para o filme:



"Vale do Ribeira: cenários e oportunidades"


Em comemoração aos 11 anos do sebrae no Vale do Ribeira


* Grupo Batucajé encerrará evento no Palácio das Artes na Praia Grande, (4º encontro metropolitano da preservação do patrimônio cultural dia 22 de maio as 19:00hs.)


Compareça!!! Leve sua família!!!

Monte uma caravana!


Esta será uma grande festa para o Vale do Ribeira

PEDRO LARAGNOIT FUNDADOR DA CIDADE

FRANCÊS PEDRO LARAGNOIT

FUNDADOR DE PRAINHA/MIRACATU - SP



No ano de 1847, o francês Pedro Laragnoit (foto acima) se encantou com as terras do vale do rio São Lourenço e lá resolveu se estabelecer.


Construiu um açude no Ribeirão dos Negros, um engenho de arroz e sua casa. As terras eram muito férteis e a fazenda, que era chamada de "Prainha", logo prosperou.


Em 1871 o próspero francês doou dois alqueires de suas terras para a construção da Igreja de Nossa Senhora das Dores de Prainha.


Já em 1872 era criada a Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Prainha, pela Lei nº 35 de 6 de abril do mesmo ano.


A primeira missa foi celebrada pelo Padre Salvador Torello, em junho do ano seguinte.


O município de Prainha foi criado em 30 de novembro de 1930 e, em 1944, seu nome mudou para Miracatu, que em tupi-guarani quer dizer "Terra de Gente Boa".


A Comarca foi criada em 1963 e instalada em 24 de junho de 1967.

JOÃO MENDES DE ALMEIDA

João Mendes de Almeida

Ilustre brasileiro



João Mendes de Almeida nasceu em Caxias, Estado do Maranhão, em 22/5/1831 e faleceu em São Paulo no dia 16/10/1898. Foi casado com D. Anna Rita Lobo Mendes de Almeida tendo deste casamento o filho também jurista, vereador e presidente da Câmara Municipal de São Paulo e ilustre escritor João Mendes de Almeida Júnior.


Iniciou seu curso superior na Faculdade de Direito de Olinda, transferiu-se depois para São Paulo onde colou grau de bacharel em 1853. Foi juiz em Jundiaí e, posteriormente, na capital, até 1858, quando abandonou a magistratura para se dedicar à política.


Entre 1859 e 1878, João Mendes de Almeida foi o importante líder do Partido Conservador, eleito deputado sucessivas vezes, sendo deputado geral pelo estado do Maranhão em duas legislaturas e por São Paulo em três legislaturas. Mas sua atuação mais marcante, conforme relatam os registros históricos, foi à frente do movimento abolicionista.


Apesar de monarquista convicto, trabalhou intensamente para a libertação dos escravos no Brasil. Foi o principal redator da Lei do Ventre Livre, defendendo-a por meio de inúmeros artigos publicados na imprensa.


É também dele o projeto da Reforma Judiciária, transformada em Lei no ano de 1871.
Conhecido por sua generosidade advogou gratuitamente para pobres e necessitados. Existe um busto seu na praça, em frente ao Fórum João Mendes de Almeida Júnior.


Atuou na advocacia, magistratura e na política. Escreveu textos históricos e foi um atuante membro da imprensa; fundou e dirigiu vários jornais, entre os quais "A Sentinela", além de ter sido colaborador no "Diário de São Paulo" e no "Jornal do Comércio" do Rio de Janeiro.


Grande amigo de Prainha (Miracatu/SP) lutou nas esferas superiores juntamente com o Cônego Scipião e o francês Pedro Laragnoit para que houvesse a criação do vilarejo e a construção da capela em louvor a Nossa Senhora das Dores em terreno doado para esse fim.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Cônego Scipião

Foto do Cônego Scipião, localizada no Museu de Miracatu (SP), antiga freguesia que o cônego ajudou a fundar.

Entre os fundadores de Miracatu, essa cidade enfeitada por rios, cachoeiras e montanhas, estão também José Antônio da Silva Leite, João Mendes de Almeida e o Cônego Scipião Goulart Ferreira Junqueira.

Atraídos pelo progresso da Fazenda Prainha de Pedro Laracnoit, diversos outros fazendeiros chegaram à região, proporcionando a família Laragnoit, auxiliada por José Antônio da Silva, João Mendes de Almeida e o Cônego Scipião Goulart Ferreira Junqueira, a fundar uma povoação, que teve início com a construção da capela de Nossa Senhora das Dores.

O Cônego Scipião Junqueira era um homem de grande projeção política na Capital da província contribuindo e muito para que a sede do povoado fosse onde é atualmente.

FOI POR TRÊS VEZES PRESIDENTE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PROVINCIAL* :

No período de:

04/02/1873 a 04/02/1874

01/02/1872 a 04/02/1873

04/02/1871 a 01/02/1872


*A Assembléia Legislativa Provincial é o que equivale hoje a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

VEJA COMO MIRACATU ENCANTA

VISTA AÉREA DE MIRACATU/SP

domingo, 19 de abril de 2009

Bandeira e Hino

Miracatu, Miracatu
Minha terra brasileira
Altaneira , hospitaleira
Terra querida
Que eu quero bem


Suas lindas matas
Se enfeitam e se ajeitam
Ao seu redor como
Pétalas a flor
És um primor
É um amor
Oh linda Miracatu


És tão gentil
És tão gentil
Bem mostra ser
Um pedacinho do Brasil


O São Lourenço de águas profundas
Rega-te a terra
E a faz tão fecundas
Seus bananais
E matagais
Beleza e riqueza são.


Miracatu , Miracatu
Eu te conservo dentro
do meu coração.
Autor: Roque de Castro (Foi Diretor do Grupo Escolar ‘Diogo Ribeiro"em Miracatu)

Brasão do município de Miracatu

MIRACATUANDO É MIRACATU

MIRACATUANDO É MIRACATU


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DO PESQUISADOR LAERTE DE CAMARGO ARAÚJO
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OSVALDO MATSUDA





ARTISTA ECOLOGICAMENTE MIRACATUENSE




Osvaldo Matsuda (Osvaldo Koji Matsuda), filho de Kofu Matsuda (imigrante japonês) e Luzia T. Matsuda (nissei), nasceu em Miracatu (Vale do Ribeira / Estado de São Paulo) em 26 de junho de 1954, segundo filho de um total de cinco irmãos (três homens e duas mulheres), estudou o primário no Grupo Escolar Diogo Ribeiro (antigo Ensino Fundamental I) e se formou no colegial (antigo Ensino Médio) na atual EE Prof Armando Gonçalves em Miracatu, já dava sinais que enveredaria pelos caminhos da Expressão quer seja verbal ou não-verbal, prova disso é que em 1971, ano em que se formaria, venceria um concurso interno da escola com a poesia Pó da Terra (o mesmo que dá nome ao seu primeiro livro de poesias publicado artesanalmente e independentemente em 1999 em Miracatu). Antes de mudar-se para a capital paulista em 1974, foi aprendiz de fotógrafo com parentes em Vicente de Carvalho em 1972 e ficou em recuperação no ano 1973 de uma hepatite aguda que deixou seqüelas para ainda alguns muitos anos subseqüentes.


De 1974 a 1989 viveu na capital paulista. Trabalhou em diversas atividades, mas principalmente na Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) como operador de sistemas. Freqüentou várias faculdades (Exatas) sem nunca se graduar, um exemplo foi a Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo) onde estudou na área de Mecânica como Desenhista Projetista. Em meado da década de 1980 resolveu retornar a área expressiva como diletante (participaria de exposições de pintura como associado de uma galeria). Desta vez resolveu cursar Artes Plásticas e assim concluiu o curso em 1988 na Faculdade Marcelo Tupinambá (atualmente Faculdade Paulista de Arte). Neste período participou de exposições diversas de pintura tanto no Brasil como no exterior. Destaque para as coletivas no exterior: em Taiwan no Museu Taipei (1985), em Marrocos (1986) e no Brasil em Brasília (1986). Destaque para individual no Centro Cultural Vergueiro em 1988. Apesar de tudo foi um artista plástico sempre amador, pois atuava em outras áreas como profissional.


Na década de 1990 retornou para Miracatu por motivos familiares e pessoais. Estabeleceu-se como Professor de Arte no Ensino Fundamental e Médio, atuando sempre em Miracatu e somente em duas escolas as atuais: EE Prof Armando Gonçalves e EE Poeta Domingos Bauer Leite. Sem experiência como profissional educador levou para dentro da sala a Arte pura e simples. Causou muitos embaraços e ficou muito embaraçado por muitas vezes. Como o professor-artista ajudava mais do que atrapalhava como profissional, então permaneceu. O suporte profissional e a experiência dentro da sala de aula ajudaram em muito o artista e sua Arte fora dela. Esta Arte iniciada na volta do artista para o Vale do Ribeira é acionada desde o primeiro momento: em final de 1989. É a junção do abstrato gestual paulistano com o Vale do Ribeira Material. Porém, ainda é pintura, instalação, artefato, objeto... Num segundo momento, principalmente a partir de 1992 esta junção do abstrato gestual paulistano com o Vale do Ribeira Material fez outra junção, agora com o Vale do Ribeira Conceitual. Agora a Arte é Ecológico, Arte Ambiental, Arte do meio Ambiente, Arte da Biodiversidade, Arte do Espaço Ecológico, Arte da sobra de Natureza, Arte de resquício do Pré-cambriano... Entretanto um terceiro momento se fez presente, a partir de 1994, fazendo outra junção, agora com a junção do abstrato gestual paulistano com o Vale do Ribeira Material com o Vale do Ribeira Conceitual com o Vale do Ribeira Contextual. A confusão estava feita! O que é Vale do Ribeira? O que é Arte? Para facilitar o entendimento o artista decidiu fazer algumas nomeações. Nomeou esta arte de Arte da Espacialidade Ecológica porque entendeu que era um espaço ecológico físico, de conceito, e social. Nomeou Arte da Biodiversidade Cósmica porque entendeu que uma região que se manteve viva desde o cambriano e quase preservada já era por este fato uma Obra de Arte. Nomeou Oikósmico porque sabia que havia expressão Vale do Ribeira fora do Vale do Ribeira e em qualquer lugar. Nomeou como Arte Sobra de Resquício Natural porque foi resquício (aparentemente bom) o que a Natureza deixou e é resquício (aparentemente mau) o que a Modernidade Humana gosta de deixar. Nomeou Arte da Sobra porque entendeu que enquanto houvesse sobra do Vale do Ribeira haveria Arte. Nomeou Arte Sobra da Sobra porque entendeu que mesmo que não sobrasse resquício algum do Vale do Ribeira e se tivesse sobrado algum resquício desta Arte haveria Arte. Nomeou Arte Sobra da Sobra da Sobra porque entendeu que mesmo que não sobrasse qualquer resquício desta Arte e nem do Vale do Ribeira e se sobrasse a possibilidade de qualquer junção resquicial haveria Arte.


Em 1999 lançou o seu livro de poesia Pó da Terra em Miracatu. Foi uma produção artesanal. No ano 2000 voltou a residir na capital paulista, embora continuasse atuante no Vale do Ribeira. Permaneceu atuando na área educacional agora em escolas da Capital. Continuou publicando artesanalmente seus livros de poesias e experimentais: Monitor Ambiental do Vale do Ribeira o Herói Mundial Brasileiro na Era da Dissipação Visual, 2001 (poesias); Arte Sobra de Resquício Natural, 2001 (textos pessoais de artes plásticas); Sobrado Resquício Natural, 2002 (textos em prosa e verso); Via Poética da Poesia em Trânsito, 2002/2003 (poesias); Ir Poético Pela Via Alinhada, 2005 (poesias); Tangram Poético, 2006 (poesias); Via poética suicida, 2007 (poesias). Publicou como escritor independente em pequenas tiragens: FP ou PF (ficção) em 2003 pela Editora Scortecci; FP ou PF e PF (ficção) em 2008 pela Editora All Print.



ALGUNS DOS TRABALHOS DO ESCRITOR OSVALDO MATSUDA:


EM BREVE VOCÊ TERÁ TODAS AS OBRAS LITERÁRIAS DE OSVALDO MATSUDA AQUI NO BLOG MIRACATUANDO




Osvaldo Matsuda é professor, poeta,

escritor, artista plástico e declamador de poesia caipira

FAÇA VALER O SEU DIREITO!

sábado, 18 de abril de 2009

UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA

OLHEM E REPAREM AS SERRAS QUE CIRCUNDAM MIRACATU E ME DIGAM SE ISSO É NORMAL.

OLHARAM? E AÍ? ME RESPONDAM: ISSO É NORMAL?

A SERRA ESTÁ DESPENCANDO SOB OS OLHOS DE UMA POPULAÇÃO INTEIRA E NINGUÉM DIZ NADA! SERÁ QUE ISSO É NORMAL?

ISSO É UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA. ALGO QUE NÃO PODE CONTINUAR A ACONTECER DIANTE DE NOSSAS VISTAS CANSADAS. PORQUE ISSO NÃO É NORMAL!


Miracatu precisa apaixonar-se por si mesma! Precisa amar-se por inteira e respeitar-se de forma incondicinal e irrestrita. Como pode uma cidade ver diante de seus olhos seu maior cartão postal: suas serras, despencando como se fossem de brinquedo?
Ainda é tempo e a nossas ações mostram também nossa identidade e nosso caráter. O que tem feito os orgãos ambientais que não fiscalizam e não punem exageros. Temos que viver a sustentabilidade em todos os ângulos e temos que praticar a visão ecológica a todo instante. Já não dá mais para brincar de que nada está ocorrendo ou que tudo está sob controle, pois não está!
Já basta de praticar a destruição em nosso quintal! Políticas públicas que não interferem nas ações maléficas são coniventes com o estado de abandono que se instala em nossas terras e nossas serras. Diversas minas d' água estão pedindo socorro mas ninguém ouve e ninguém vê. Espécies animais e vegetais desaparecem por falta de boas condições de sobrevivência e ninguém ouve seu grito e ninguém enxerga sua dor!
Cada miracatuense têm a responsabilidade de cuidar de nossa cidade e cada um deveria pedir aos poderes públicos locais para que se mobilize uma grande campanha de conscientização e plantio de árvores onde já não tem mais mais vida.
Aos bananeiros o pedido de ajuda e o pedido de mais preocupação com a terra. Os bananeiros são responsáveis por este estado de abandono e nada justifica o que vem acontecendo diante de nossos olhos.
Todos precisam viver... Inclusive a natureza pois somos parte dela!
A cada bananeiro o pedido do cumprimento da lei, deixando 10% de mata nativa e plantar mais árvores (bananeira não tem raiz suficiente para segurar a água).
A cada miracatuense o pedido de plantar mais e com mais consciência organizando-se e envolvendo-se em campanhas de plantio de mudas de árvores.
A cada político, secretário, vereador o pedido: CUMPRAM SUA FUNÇÃO! Fiscalizem, organizem, e estabeleçam metas e diálogos constantes com os predadores naturais da natureza e das serras: O HOMEM!
Jehoval Junior
MTB: 52.172/SP

Comendador Paulo de Castro Laragnoit

O comendador Paulo de Castro Laragnoit é descendente dos fundadores da cidade de miracatu

Além de escritor, pesquisador ele também é artista plástico e retrata em diversas telas suas a sua cidade natal

Este é um de seus recentes trabalhos de pintura. Incansável segue com suas pinceladas firmes e sua visão prodigiosa

Com 86 anos de idade, descendente de franceses está sempre atualizado sobre os acontecimentos cotidianos e com um humor inabalável encanta a todos os visitantes, amigos e turistas que encontram em Paulo de Castro Laragnoit uma história viva e cheia de deslumbramentos.
Quisera nós termos a energia e a determinação que Paulinho (como é chamado pelos amigos) tem e pudessémos parar o tempo para que pessoas brilhantes continuássem conosco não só em lembrança e pensamento.

GRANDE PAULO LARAGNOIT SINÔNIMO DE AMOR A MIRACATU

quarta-feira, 15 de abril de 2009

LANÇAMENTO DE TARSILA ETERNA EM MIRACATU

POETAS NESTOR ROCHA E JULIO CESAR COSTA


GENÉSIO MARTINS DE CASTRO JUNIOR E OSVALDO MATSUDA

GENÉSIO MARTINS DE CASTRO JUNIOR


JEOVAH F. DIAS PAI DE JEHOVAL JUNIOR


DIA 09 DE ABRIL/2009 OCORREU NO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MIRACATU MAIS DOIS LANÇAMENTOS DE LIVROS: TARSILA ETERNA DE JEHOVAL JUNIOR E FP OU PF E PF DE OSVALDO MATSUDA.

OSVALDO MATSUDA

O ÚLTIMO LANÇAMENTO DE LIVRO OCORRIDO NA CIDADE FOI DIA 09 DE FEVEREIRO/2009 DO POETA JULIO CESAR COSTA TAMBÉM NA CÂMARA MUNICIPAL, MOSTRANDO ENFIM QUE A LITERATURA É UM DOS GRANDES PONTOS ALTOS NA CIDADE.

COMPARECERAM AO EVENTO DE LANÇAMENTO, O COMENDADOR PAULO DE CASTRO LARAGNOIT, A PREFEITA DE MIRACATU DÉA FÁTIMA, OS NOBRES VEREADORES ROMILSON SOUZA LIMA E EZIGOMAR PESSOA, A COORDENADORA DE CULTURA DO MUNICÍPIO CLEIDE RIBEIRO, A PROFESSORA MARIA APARECIDA DUTRA (ORGANIZADORA DO EVENTO), OS POETAS JULIO CESAR COSTA, GENÉSIO MARTINS DE CASTRO JUNIOR, NESTOR ROCHA, O PESQUISADOR LAERTE DE CAMARGO ARAÚJO, ALÉM DE CONVIDADOS, PROFESSORES E ALUNOS DA EE "PROF ARMANDO GONÇALVES".

MARGARIDA P. DIAS (AO FUNDO - MÃE DE JEHOVAL), JEHANINE E JEHANE (IRMÃS DE JEHOVAL JUNIOR)

COMENDADOR PAULO DE CASTRO LARAGNOIT E O PESQUISADOR LAERTE DE CAMARGO ARAÚJO

PREFEITA DÉA E A COORDENADORA DE CULTURA DE MIRACATU CLEIDE RIBEIRO

VEREADOR ROMILSON SOUZA LIMA E OS POETAS (AO LADO) NESTOR ROCHA E JULIO CESAR COSTA


AGRADECIMENTO ESPECIAL: RÁDIO VERDE VALE FM (103,5) "A VOZ DO VALE"

“HISTÓRIAS DO FUTEBOL REGIONAL” – Nº 04

O texto a seguir, foi escrito no jornal “O Sul Paulista” de 1921, por uma pessoa de pseudônimo GISSARA. Faz referências ao primeiro jogo acontecido em Prainha (hoje, Miracatu) entre duas equipes da mesma Vila: Guarany e Prainhense. Ao final, sobre os encontros que aconteciam nas duas Vilas da Zona: Prainha e Santo Antonio do Juquiá.

A Sociedade

“MAGINANDO”

As vezes me ponho a “maginá” e me vem cada “coisarada” que até não sei como explicar, mas enfim vou tentar...

O futebol, como sabem as gentis leitoras, si é que as tenho, é uma mania e até parece com “doença pegajosa”, e me parece que essa mania se está transportando ao “mundo do além”.

Não quer dizer com isso que possamos affimar que no céu e no inferno existam campos adequados ao querido esporte dos ponta-pés. Estou quasi em affirmar que não existem campos naquelles lugares porque o “dianho” dos diabinho aqui vem jogar...

Que o diabo ou os sacys-pereres aqui vem jogar é coisa incontestável, assim nos asseveraram pessoas que tiveram o prazer de ver ou ouvir uma dessas sensacionais pugnas.

Esse sensacional encontro que vimos referir se deu bem perto daqui, em um bairro que dista cerca de meia hora da Villa. A pessoa que relatou esse formidalesco encontro de futebol de sacys, diz que só se ouviam os baques da bola, as vozes dos jogadores e torcedores, principalmente quando havia uma “encrenca” no campo por um goal. Nessa inesquecível pugna até o juiz não foi poupado, pois a todo momento os torcedores lhe chamavam de ladrão, etc...etc...

O mais interessante desse encontro era ouvir-se a cada passo o característico assovio do sacy...

O sacy só tem uma perna assim afirma a lenda, por isso tudo mais interessante se tornava essa pugna entre “capengas”.
Não me admira, queridas leitoras, em o sacy ser “batuta” em futebol, em razão de suppor ser elle o padroeiro do querido esporte, tanto é ele o padroeiro que há pouco tempo para se decidir um encontro entre dois clubes de duas villas da zona, foi offerecido ao diabo uma toalha. E o diabo ganhou a toalha...
GISSARA
(Galanteador; o que namorava todas, sem ter nunca namorado).
Miracatu, 25 de março de 2009.
Fonte: Jornal “O Sul Paulista” – outubro-novembro de 1921 – ANNO I – NUM. 5 –6
Acervo: Museu Municipal “Pedro Laragnoit” – Miracatu – SP.
Pesquisador: Laerte de Camargo Araújo.

HISTÓRIAS DO FUTEBOL REGIONAL” - N° 03

Em princípios de Outubro de 1921, foi fundado na “Villa” de Prainha (hoje, Miracatu), o Guarany Futebol Clube, oriundo de dissidentes do Prainhense. Seu uniforme era constituído de calção branco e camisa vermelha e sua praça de esportes localizava-se na margem direita da estrada que ligava a “Villa” a Estação de Trem.

Em comemoração a data, foi realizado o primeiro jogo entre duas equipes da mesma “Villa” entre o Guarany e Prainhense Futebol Clube, fundado em 12 de outubro de 1917. Reuniram-se os dois quadros acompanhados de grande multidão, banda de música e das senhoritas Maria Rosa Leite e Anna Conceição Leite, madrinhas dos dois clubes, empanhando os pavilhões, dirigiram-se a nova arena do futebol.

Durante o percurso houve foguetório e vários vivas aos clubes, madrinhas, diretores, etc. Escolhido o campo e estando os jogadores nas suas respectivas posições, entraram as senhoritas Maria Rosa e Conceição Leite e ofereceram em nome do Guarany e Prainhense, ramalhetes de flores aos capitão das equipes.

Precisamente às 15:00 h, iniciou-se o jogo, embora o campo não estive em condições perfeitas, devido aos cortes e aterros, esteve bem movimentado. O primeiro tempo terminou com um belíssimo empate de 0 x 0. Ao final do segundo tempo, o goleiro do Prainhense, deixou escapar de suas mãos, uma bola “morta”, que aos poucos foi rolando, rolando, até chegar aos fundos da rede. Após tomar o gol, o Prainhense reforçou o ataque no intuito de empatar e até virar o placar, mas a partida terminou e o Guarany saiu como vencedor.

Terminado o jogo, dirigiram-se jogadores e torcedores, a sede do Guarany onde foi servido um profuso copo de cerveja. Nessa ocasião, usou da palavra o jovem Domingos Bauer Leite, que em eloquentes palavras, agradeceu em nome do Guarany, a diretoria do Prainhense e a visita da vizinha “Villa” de Juquiá, representado pelo Srs. W. Banks e João Vassão e família. Em seguida o prof. J. Almeida, tomando a palavra em nome do Prainhense, disse que considerava o esporte, implantado definitivamente em terras de Prainha.
Miracatu, 24 de março de 2009.
Pesquisa: Laerte de Camargo Araújo

segunda-feira, 6 de abril de 2009






PORTAL DO VALE DO RIBEIRA
CIDADE NATUREZA
TERRA DE LAURINDO DE ALMEIDA
CIDADE DE BELEZAS SEM FIM